sábado, 19 de maio de 2007

Interatividade na TV digital não começa neste ano, diz especialista

Defendida como o grande diferencial da TV pública sobre a comercial, a interatividade na TV digital pode ficar para um segundo momento, após a implantação do novo modelo. “Os receptores têm limitações em seu programa que inviabiliza a interatividade”, explicou o presidente da Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto (ACERP), Tadao Takahashi.

A previsão também foi levantada pelo assessor especial da ministra-chefe da Casa Civil, André Barbosa, em exposição no I Fórum Nacional de TVs Públicas. “A interatividade plena será verdade no seu tempo. Antes, será preciso transformar a audiência passiva em um telespectador ativo”, afirmou.

Inicialmente, a TV digital deverá permitir a interatividade local, que corresponde à interface entre o usuário e o aparelho para a recepção do conteúdo. Já na interatividade plena, há precisão de também permitir que o telespectador mande mensagens sobre os programas, como em casos de enquetes. O nível máximo seria a interatividade contínua em que será possível a troca de informações de modo que o cidadão constrói a TV.

Enquanto não se alcança este patamar, Takahashi propõe que já se comece a pensar em soluções para as limitações tecnológicas existentes. O início da TV pública em meio digital deve ocorrer em dezembro deste ano, experimentalmente, na cidade de São Paulo.

Fonte: Último Segundo (ultimosegundo.ig.com.br) em 10/05/2007

Um comentário:

Bruno disse...

Bora pra sampa ganhar dinheiro!
hehehe
Abraço!