terça-feira, 7 de outubro de 2008

Desisto


Pessoal.

Não estou mais dando conta. Mal tenho conseguido acompanhar bem as notícias e estou ficando demasiadamente desatualizado.

Na época em que eu terminei minha graduação, estava com a TV Digital fresquinha na cabeça, fuçando em tudo por causa do meu trabalho de conclusão de curso, que era focado no tema.

Como eu não consegui me reposicionar no mercado trabalhando de TVD (as ofertas de vagas eram, e ainda são, poucas e os salários baixos demais) acabei ficando meio fora da onda.

Sinto que tem gente mais qualificada podendo manter vocês por dentro do assunto.

E como eu não vou mais atualizar o blog, vou dar o caminho das pedras das minhas fontes de informação:

  1. Google Alerts - http://www.google.com/alerts/
    Crie lá uma pesquisa para "TV Digital" e "TV Interativa". Dá pra receber bastante conteúdo todas semana.
  2. Informitv - http://informitv.com/
    Portal gringo sobre TV no mundo todo.
  3. DVB - http://www.dvb.org/news_events/news/index.xml
    Sempre é interessante ficar acompanhando o website dos sistemas de TV Digital.
    Acabei de ver lá que a Colômbia vai usar o DVB-T. O Uruguai também decidiu pelo mesmo sistema, e nós brasileiros vamos nos isolando no mundo junto com os japoneses...
  4. Fórum SBTVD - http://www.forumsbtvd.org.br/
    Site do fórum que escolheu o sistema brasileiro.
  5. SBTVD no CPqD - http://sbtvd.cpqd.com.br/
    Melhor fonte de artigos e trabalhos estatísticos realizados pelo consórcio que estudou o modelo de TV a ser implantado no Brasil.
  6. Lista de e-mails do grupo Ginga no Portal do Software Publico - http://www.softwarepublico.gov.br

Peço desculpas se os deixei sem respostas ou se não postei com a freqüência que vocês esperavam. Fiz o que pude, mas não deu de conciliar com minhas outras atividades profissionais e pessoais.

Queria agradecer ainda ao Bruno Ghizi, o Joca, que foi o maior incentivador pela criação deste blog. Valeu a força mesmo Joca!

E segue uma lista de links de notícias que eu separei para postar e comentar.

Grande abraço!
Filipi Zimermann

Especialistas discutem rumos da TV digital em fórum no Rio
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u436541.shtml

Padrão digital de televisão adotado no Brasil pode frear investimentos, diz executivo
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/08/22/materia.2008-08-22.3484284184/view

TV digital RS-SC: a primeira produção de ficção.
http://www.clicrbs.com.br/blog/jsp/default.jsp?source=DYNAMIC,blog.BlogDataServer,getBlog&uf=1&local=1&template=3948.dwt&section=Blogs&post=96341&blog=140&coldir=1&topo=3994.dwt

TV Digital: lançado o NCL Eclipse
http://imirante.globo.com/plantaoi/plantaoi.asp?codigo1=173921

Fast desenvolve sistema de busca para TV digital
http://www.b2bmagazine.com.br/web/interna.asp?id_canais=4&id_subcanais=20&id_noticia=22959&pg=

TV digital já cobre 22% do Brasil, mas ainda é traço no ibope, informa Daniel Castro
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u428516.shtml

Fórum de TV Digital promove curso técnico sobre a nova tecnologia
http://wnews.uol.com.br/site/noticias/materia.php?id_secao=4&id_conteudo=11263

Proview XPS-1000: hands-on e galeria de fotos
http://zumo.uol.com.br/2008/07/27/proview-xps-1000-hands-on-e-galeria-de-fotos/

TV Digital: Ginga, ou não Ginga?
http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=14979&sid=54

"Link" testa conversor digital popular
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo_virtual/2008/07/21/link_testa_conversor_digital_popular_1458490.html

terça-feira, 8 de julho de 2008

Comissão debate uso de sistema anticópia para a TV digital

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática realiza nesta terça-feira (8/7) audiência pública para debater o impacto da utilização de mecanismos de proteção anticópia nos programas veiculados pela TV aberta no Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD).
O debate foi proposto pelo relator do projeto de lei 6.915/2006, deputado José Rocha (PR-BA), que estabelece diretrizes para a introdução e operação do serviço de televisão em tecnologia digital. Segundo o deputado, a audiência contribuirá para esclarecer os deputados e a sociedade brasileira sobre as vantagens e desvantagens da instituição de dispositivos legais para proteção dos conteúdos transmitidos em alta definição na televisão aberta.

Deverão participar da audiência o coordenador-geral de direito autoral do Ministério da Cultura, Marcos Alves de Souza, representando o ministro Gilberto Gil; o consultor da Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), João Carlos Müller; a advogada do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Estela Guerrini; o presidente do Fórum do sistema Brasileiro de TV Digital, Roberto Franco; o vice-presidente da Abra (Associação Brasileira de Radiodifusores), Frederico Nogueira; o diretor antipirataria para a América Latina da Motion Picture Association, Márcio Gonçalves; o professor de Ciência da computação da Universidade de Brasília, Pedro Rezende; o professor da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas, Ronaldo Lemos; o professor da Faculdade Cásper Líbero, Sérgio Amadeu de Silveira.

Com informações da Agência Câmara.
Fonte: TI Inside
Eu sou contra a pirataria, mas sou totalmente a favor da difusão e da produção de informação. Não consigo entender a necessidade dos mecanismos anti-cópia na TV Digital. Vai travar a possibilidade da difusão da informação! Pessoas não poderão gravar os seus programas prediletos para assistir novamente ou enviá-lo aos seus amigos, professores perderão uma ótima fonte de conteúdo para ministrar suas aulas, e por aí vai.

Eu cheguei a rascunhar um texto sobre o assunto para argumentar meu ponto de vista. Mas vou deixar em stand-by porque ficou comprido. E como é um debate político, não sei se vai empogar muito o público do blog. Porém, se muitos manifestarem-se contra a minha opinião, volto a escrever sobre o assunto.

Por hora, Anti-cópia NÃO! Liberdade às massas.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Novo Feed

Pessoal, repasso o novo endereço do RSS feed do blog.

http://feeds.feedburner.com/interatv

Passei a "queimar" o feed pra eu poder conhecer e atender melhor vocês.

Tenho recebido uns comentários e e-mails bem legais.
Esta semana estou postando um e-mail respondendo um desses e-mails.

Abraços!

Filipi

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Banco do Brasil fará transações pela TV

Mais uma da série "Tô sem tempo pra comentar, mas a notícia é tão interessante que eu preciso colocar aqui pra vocês".

Esse negócio de Home Banking via TV já era bastante falado na época em que desenvolvíamos o projeto do SBTVD. Era óbvio que cedo ou tarde seria implementado.

A notíicia foi extraída daqui.

O Banco do Brasil disse hoje que já está com tudo pronto para adotar a TV digital como mais um canal de transações com o cliente. O anúncio foi feito durante o Ciab Febraban 2008, evento de tecnologia bancária que ocorre essa semana em São Paulo.

Segundo o BB, tanto a infra-estrutura de hardware como o desenvolvimento do software que será usado pelos clientes já está disponível.

O que falta agora é esperar a conclusão do Ginga, o middleware que serve como camada de integração entre o set-top box e a aplicação desenvolvida para a TV digital e que possibilitará aos clientes interagirem com o banco.

A instituição financeira ainda estuda como será o modelo de negócio do canal. Se o software será, por exemplo, distribuído pelo BB numa pen drive e instalado pela porta USB do set-top box ou da TV, ou se virá na forma de um serviço oferecido via operadora de TV aberta.

"A expectativa é que até o final do ano o Ginga já esteja finalizado e que a interação comece a valer", afirma Glória Guimarães, diretora de tecnologia do Banco do Brasil.

Já no segundo semestre, os usuários de TV digital poderão fazer pequenas consultas na página do BB na TV. Além de saldo e extrato, os clientes do banco terão acesso a simulações de empréstimos e financiamentos.

"40% das atividades feitas num caixa eletrônico são apenas consultas. Isso pode ser feito tranquilamente pela televisão", afirma Jose Luis Salinas, vice-presidente de tecnologia do BB.

A expectativa do Banco do Brasil é que o canal da TV digital siga os mesmos passos da adoção dos celulares para realizar transações. Atualmente, a base de usuários de mobile banking do BB é de 520 mil aparelhos. "Acreditamos que nos próximos cinco anos a TV digital será um canal consolidado para transações com os clientes", diz a diretora.

Cheques na rede

Outra novidade anunciada pelo Banco do Brasil no Ciab é a visualização de cheques emitidos por meio do site do banco. Agora, todo o cheque preenchido pelo cliente aparecerá em frente e verso no internet banking para facilitar a conferência por parte dos usuários.

"Antes, o pedido de uma cópia para conferência do cheque leva até 15 dias para ser atendido. Agora, os clientes poderão ter acesso em tempo real", diz Salinas.

Para o ano que vem, o banco pretende escanear os cheques no próprio caixa eletrônico. Com isso, no momento em que o cheque for depositado, o cliente receberá a imagem pela rede.

Bruno Ferrari, da INFO

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Usabilidade em TV

Estes slides lembram muito um trabalho similar que eu fiz na cadeira de Usabilidade de Software, na faculdade de Sistema de Informação. Meu case foi também focado em softwares pra TV. É uma área de estudos bastante interessante.

São passos básicos que qualquer desenvolvedor de aplicativos para TV DEVE conhecer.



Esses slides eu encontrei aqui.

sábado, 31 de maio de 2008

Finlândia é o primeiro país com TV 100% digital

A Finlândia é o primeiro país do mundo a retirar do ar a TV analógica e só transmitir programas com tecnologia digital. A informação é da ministra das Comunicações deste país, Suvi Lindén, em entrevista ao Estado. “Em menos de 4 anos, conseguimos realizar esse objetivo. Não foi fácil, mas vale a pena. Os maiores problemas que tivemos foram na área dos sintonizadores digitais (set top boxes). As camadas de menor renda reclamaram dos preços e da impossibilidade de utilizar o mesmo aparelho tanto para a TV aberta quanto para a TV por assinatura. Vamos ter que resolver essa situação, substituindo esses conversores.”

O padrão utilizado na Finlândia é o europeu (Digital Video Broadcasting ou DVB), que permite elevado grau de interatividade e mobilidade em sua versão DVB-H. Segundo a ministra Lindén, a Europa não deu prioridade ao desenvolvimento da TV de alta definição, embora o padrão DVB já o permita. Na opinião de alguns especialistas finlandeses, a TV de alta definição ainda é um luxo, porque exige receptores mais caros, mais sofisticados e, principalmente, maior oferta de conteúdo, o que ainda não ocorre. Para eles, as imagens digitais européias, com 700 pixels por linha (e não 1.080) são plenamente satisfatórias.


Mais em http://txt.estado.com.br/editorias/2008/05/25/eco-1.93.4.20080525.25.1.xml

terça-feira, 20 de maio de 2008

Declaração de isentos (IRPF) em 2009 poderá ser feita pela TV

Empresa anuncia o lançamento de interatividade para T-Government durante a Mostra TIC 2008.

Durante o evento Mostra TIC 2008, que será realizado de 22 a 24 de abril em Brasília a HXD iTV vai entregar a receita federal uma aplicação que torna possível a declaração de imposto de renda de isentos pela televisão. A solução, que vai ser disponibilizada como software público e será doada ao Governo Federal, foi desenvolvida em NCL, linguagem que pode ser executada equipamentos que possuem o middleware Ginga, padrão do sistema brasileiro de TV digital terrestre.

De acordo com Salustiano Fagundes, diretor-presidente da empresa, "a iniciativa surgiu porque queremos incentivar o uso efetivo da TV digital como ferramenta de t-government, levando serviços aos cidadãos. É importante a ampla penetração que a TV tem no Brasil seja aproveitada também para se promover ações de inclusão digital".

As transmissões de TV digital aberta no Brasil tiveram início no dia 2 de dezembro do ano passado na cidade de São Paulo e este ano deverá chegar em pelo menos mais duas capitais: Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Embora tenha começado sem interatividade nos receptores e sido alvo de críticas quanto aos preços dos equipamentos, para Fagundes a popularização da TV digital será inevitável. "Nenhuma nova tecnologia começou barata e com muitos usuários. Foi assim com o celular e com os computadores, por exemplo. Isso é um processo gradual e acredito no barateamento dos conversores. Também acredito que o uso do Ginga será uma realidade mais cedo do que se imaginava e que já será possível fazermos alguns níveis de interatividade a partir do segundo semestre de 2008".

A HXD Interactive Television surgiu com evolução da divisão de TV digital da Hirix Engenharia de Software, tendo sido a primeira empresa brasileira criada comfoco exclusivo no desenvolvimento de soluções interativas para a TVdigital e possui escritórios em Brasília, São Paulo e Natal.

Foi também a primeira empresa a tornar viável a transmissão comercial de uma aplicação interativa em sinal aberto no país, em um evento promovido pela Caixa Econômica em dezembro de 2007 onde foi apresentada uma solução de simulação de crédito imobiliário pela TV.

A solução de imposto de renda será demonstrada durante a abertura do evento em uma transmissão experimental, utilizando receptor comercial da Aiko com uma implementação customizada do Ginga-NCL feita pela Mopa Embedded Systems, empresa formada por ex-alunos da UFPB e UFRN.

Fonte: Imprensa HXD
http://www.hxd.com.br/

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Cadê o Ginga-J - Comentário

Mais um comentário bem legal. Pena que o autor não quis se identificar, mas tem conteúdo.
Parem de conversar merda. No SBTVD era universidades do Brasil inteiro, e as melhores estavam lá. A chamada para o SBTVD era pública, foi feita uma seleção e as que apresentaram maiores competências ganharam a chamada. Eu participei do projeto e convivi com muita gente da UFPB, e eles erão os que mais entendiam da história. Eram os únicos que já tinham trabalhos mais sedimentados na área. Eles conduziram os trabalhos, praticamente. Ai fica um bando de otário que acha que as coisas são tão simples assim quando se envolve tanto dinheiro. Isso é um negócio de UM BILHÃO de REAIS, tem muito interesse envolvido, e não é limitação técnica que está empacando isto não. Seus autores só se atentaram para a questão de royalties do JAVA, não se atentando a outras partes da solução. Esse NCL é uma falácia. Vocês vão ver. E é um player, pra ser um middleware precisa muito. Mugnatto, sugiro que procure a cidadania americana, pra ser preconceituoso e babaca assim, lá tá cheio.
Eu preciso concordar em partes e discordar em outras. Vamos lá.

Eu também estive envolvido no projeto e realmente o pessoal da UFPB era muito competente, talvez os mais competentes de todo o projeto. A parte mais complicada foi desenvolvida por eles e em tempo recorde - comparando com toda a minha experiência na área de TI. São profissionais sensacionais!

Mesmo assim poderiam ter conduzido a coisa abertamente. Eles foram pagos com dinheiro público e o produto desse trabalho deveria ser público e estar acessível ao público desde o começo. O NCL seguiu os mesmos moldes do Ginga-J (foi um projeto acadêmico financiado com dinheiro público da mesma forma) e virou livre. Porque o Ginga-J deveria ser diferente?

Não vou discutir as funções do Ginga-NCL, isto é, se ele é meramente um player ou não. Ele é a única coisa "concreta" que temos até agora e muito funcional.

E justamente por ser brasileiro e pra honrar a minha cidadania eu continuo batendo na tecla da questão "Cadê o Ginga-J?". Por ser brasileiro (e não americano como foi sugerido) eu exijo que faça valer o dinheiro que eu gasto em impostos de maneira aberta, clara e igualitária para todos os brasileiros. Eu sei que há muito dinheiro e muitos interesses envolvidos nessa trama e justamente por isso exijo clareza, para o bem dos Brasileiros.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Comentário

Antes de mais nada quero me desculpar com os leitores do Blog. Não estou dando conta de todas as minhas atividades e estou priorizando aquelas que ajudam a botar o leitinho na mesa.

Já dei a mesma desculpa em outras postagens, mas estou trabalhando pra resolver esses problema. Estou acompanhando o assunto, logo vem coisa boa aí.

Esta postagem é rápida e precisa ser difundida: um comentário que o Jomar Andreata (autor de uma das teses que foram base para o meu trabalho acadêmico sobre TV Digital) deixou no post "Pérolas aos Porcos", imediatamente abaixo deste.
Senhores.

Se o governo brasileiro tivesse o interesse em uma TV Digital Interativa, para levar informação e interatividade, teria feito a escolha de padrão de outra forma.

Na minha opinião o mais lógico seria a escolha do padrão europeu. Forte base de desenvolvimento de aplicações interativas, transmissão terrestre em larga escala, suporte a mobilidade e middleware estável e funcional.

Não esqueçamos do modelo de negócios que existe na TV aberta brasileira e que determinou a escolha do padrão.

Uma história: Na Espanha e Portugal, a TV Digital foi lançada em alta definição e deixando a interatividade de lado, era mais fácil para as empresas, não mudava o know-how que elas tinham, e não criavam concorrentes, como novos players no mercado. Resultado: falência. O mercado não quiz pagar novamente pelo o que já tinha.

A reformulação veio com transmissão em SDTV, pesada interatividade e liberdade para novos players transmitirem o conteúdo de qualquer forma. Assim a TVD era um novo produto.

Aqui, com o Ginga, corremos o risco de desenvolvermos aplicações que não poderão ser exportadas. Mais investimento em alterações para exportar o conteúdo nacional. Pois em alguns anos, qualquer produto áudio-visual sem interatividade será colocado em segundo plano, pois o mercado internacional estará acostumado em interagir com o conteúdo.

O governo critica os fabricantes de equipamentos, mas o governo tem telhado de vidro, pois não fez o dever de casa, cadê a nova regulamentação? (fusão da lei de radiodifusão e da lei de telecomunicações). Onde está a definição do Ginga-J? (com especificação de custos de licenciamento).

Vamos nos colocar no lugar dos fabricantes, é muita neblina à frente...

Jomar A.A.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Pérolas aos porcos

Eu já cansei de falar mal do sistema de TV na forma como ele foi concebido pelo governo Lula. Portanto, vou deixar que os outros falem por mim.

Eis um link com uma crítica bastante interessante, publicada n'O Estadão e no site Digestivo Cultural.
"... parece certo que, ainda neste semestre, será possível apreciar com maior nitidez e melhor sonoridade a brejeirice de Márcia Goldschmidt e Sonia Abraão, a breguice de Hebe, Gugu, Otavio Mesquita e Raul Gil, os ademanes de Gasparetto e os púlpitos e pátios dos milagres de todos os bispos e pastores da Rede TV! e da Record. Pérolas aos porcos".
Nem só de boas imagens se faz um sistema de TV Digital. Conteúdo é o principal diferencial. Tivemos a oportunidade de diversificar. Mas pelo apoio das empresas de TV em época de campanha o Lula preferiu dar alta definição a um povo que mal consegue botar comida na mesa, quanto mais uma TV com tecnologia de HD na sala...

terça-feira, 25 de março de 2008

O que está acontecendo com o Ginga-J?

Eu já estou cansado de falar dos vários problemas de condução do projeto do Ginga-J (vide aqui, aqui e aqui). Este post é inspirado pelo questionamento feito pelo meu amigo Bruno Ghisi, o Joca, no blog dele e ajudado ainda por esta, esta e esta notícia, entre outras.

Deu a louca na imprensa e algumas decidiram questionar o que está acontecendo - como o Joca - ou simplesmente constataram que algo está fedendo. A fonte mais completa diz o seguinte:

"Blocos de software que fazem parte do Ginga, sistema de interatividade criado por pesquisadores locais, podem exigir pagamento de royalties para a empresa americana Via Licensing. Ela é dona de patentes do MHP, software de interatividade europeu, e do OCAP, americano, com os quais o Ginga é compatível."

...

"Na Europa, os fabricantes precisam pagar US$ 1,75 por equipamento vendido à Via Licensing, e cada emissora US$ 100 mil, para oferecer interatividade para 2,5 milhões de espectadores ou mais. 'Os radiodifusores na Itália estão furiosos, porque o pagamento não era previsto quando adotaram a tecnologia', disse Castro. No fim do ano passado, quando a TV digital estreou no Brasil, os pesquisadores que criaram o Ginga diziam que a tecnologia estava pronta, enquanto a indústria falava que não. 'Existe muito ruído', disse o professor Guido Lemos, da Universidade Federal da Paraíba, que liderou os trabalhos do Ginga-J, parte do sistema que usa o GEM."
Eu dei uma vasculhada pra descobrir quem é essa tal de Via Licensing. É uma empresa especializada em criar patentes relacionadas a softwares e tecnologia. O trabalho deles é atrapalhar a vida de quem quer fazer uso das tecnologias de multimídia - e queira ou não é um trabalho legítimo. A lei está do lado deles e alguém deve ter gasto bastante dinheiro e muito fosfato pra criar essas tecnologias, achando assim que tem o direito de receber pelo uso de tudo o que criaram.

Bom, eles detêm nada mais nada menos que as patentes de uso dos padrões MPEG-2 AAC (Advanced Audio Coding - um dos sistemas de codificação de áudio definido no padrão MPEG-2 - é utilizado no antigo modelo Japonês de TV Digital, o ISDB-T), MPEG-4 AAC e MPEG-4 HE AAC (o mesmo que o anterior, mas definido no mais evoluído padrão MPEG-4, que é utilizado pelo ISDTV - o modelo nipo-brasileiro), toda a especificação do OCAP (o middleware do modelo americano de TVD) e mais alguns outros padrões.

Pois bem, suponho o seguinte: o pessoal da Paraíba, na pressão de terminar o projeto a tempo e com os parcos recursos disponíveis, fizeram o uso das ferramentas que tinham em mãos para implementar a primeira versão do middleware num prazo recorde de 10 meses. Entre essas ferramentas estaria o JMF (Java Media Framework) - conforme o artigo escrito pelo próprio prof. Guido Lemos, o cabeça da equipe da Paraíba. O JMF, por sua vez, deve utilizar código protegido pelas tais patentes da Via Licensing. Talvez por isso o Forum SBTVD tenha recorrido diretamente a Sun Microsystems para fazer uma implementação open-source, uma vez que o JMF foi criado e ainda é mantido pela empresa.

É possível que algumas outras bibliotecas tenham problemas de patentes. Talvez não seja o JMF a parte com problemas. Nada oficial foi divulgado sobre o assunto. Mas creio que os problemas não estão muito longe do citado acima.

E toda essa explicação ainda não resolvem algumas das questões levantadas pelo Bruno em seu blog. Eis as respostas que eu daria para os questionamentos dele:

1. how can you drive an open source project without clearity? (Como pode um projeto open source não ser gerenciado com clareza).

Bom, até agora o Ginga-J não foi aberto pra ninguém. Já escrevi algumas vezes sobre isso, como indiquei acima. Acho que ainda não foi aberto por motivos comerciais ou por medo de gerar uma decepção acadêmica no caso de não terem conseguido terminar em tempo hábil a implementação do middleware.

Se a segunda opção fosse o motivo da não liberação, é válido dizer que não considero incompetência. O projeto do middleware é de uma complexidade enorme e é bem grande a chance de vários problemas terem impossibilitado o desenvolvimento do projeto no prazo estipulado pelo governo.

Mas a hipótese de aproveitamento comercial da pesquisa financiada com os recursos públicos é bastante forte e fundamentada conforme explica esta notícia do site do Estadão.
"... Ex-alunos do professor Guido Lemos, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), formaram uma empresa, chamada Mopa Embedded Systems, para transformar o Ginga em produto. O software foi desenvolvido por equipes na UFPB e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
...
A previsão é que a primeira versão completa do software fique pronta este mês. 'Em dezembro, deveremos ter quatro ou cinco fabricantes com o Ginga', disse Lemos. A Mopa tem 40 pessoas, divididas entre João Pessoa e Natal. 'É um time que trabalha com o middleware há vários anos, com um custo de produção que disputa com os chineses e está abaixo do dos indianos.'"
Nem foi a público o produzido na UFPB e já tem empresas trabalhando em cima do código!!! E o pior é que essa notícia é de setembro de 2007!!

Se for confirmado esse aproveitamento comercial, estaria aí um belo exemplo de mau uso dos recursos públicos em prol de interesses privados. Por isso eu tenho exigido a tanto tempo a abertura do código do Ginga-J, estando ele completo ou incompleto. Pelo menos assim seria de domínio público e sua correção poderia inclusive ser agilizada se mais pessoas pudessem trabalhar no projeto (tendo elas interesses comerciais, como a tal Mopa, ou não).

Só o que temos aberto até agora é o código do Ginga-NCL, e com um projeto exemplarmente gerenciado.

2. Where can I download all the stuff? (Onde eu posso fazer o download do código e documentação?)

Do Ginga-J, em lugar algum. Do Ginga-NCL, no Portal do Software Público Brasileiro.

3. Where is the roadmap? (Onde está o histórico do projeto?)

Do Ginga-NCL, no Portal do Software Público Brasileiro. Você pode encontrar algo também no portal do SBTVD, mantido pelo CPqD. Mas as informações são de um nível de detalhamento altíssimo e de cunho bastante acadêmico, o que acaba dificultando bastante o entendimento.

4. So, Sun published that will help Forum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (Forum SBTVD) to create a new plataform that will take place at Ginga. The announcement says that this platform will be compatible with Ginga, so is it a replacement for Ginga-j? How will be that? (Então, a Sun publico que irá ajudar o Forum do SBTVD a criar uma nova plataforma que irá tomar o lugar o Giga, isto significa que fação um software que irá repor o Ginga-J? Como se dará isso?)

Imagino que não farão um novo Ginga-J mas sim novas implementações para as bibliotecas proprietárias que o Ginga-J faz uso.

Bom, está mais do que na hora de acontecer exclarecimentos públicos definitivos sobre o assunto. Me sinto um palhaço com isso tudo. Meu dinheiro está em jogo. Não quero que me passem a perna. É uma pena que poucas pessoas enxerguem como as coisas estão fluindo por baixo dos panos da complexidade técnica e política envolvida no assunto.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Lançado o 1º curso de pós-graduação em TV Digital

Bom, desculpas pelo sumiço.
Além de trabalhar com tecnologia eu também me arrisco na música e estive envolvido com um dos mais importantes festivais de música independente de SC, o Rural Rock Fest.

Mas passada a correria, devolta ao que interessa. Esta aqui é do começo de março.
Passados aproximadamente 4 meses de dar a notícia de que a Capes estaria financiando projetos de formação de recursos humanos especializados em TV Digital, sai o primeiro curso de pós-graduação especializado em TV Digital no Brasil.

Ele será ministrado na Unesp (Universidade do Estado de São Paulo), no campus de Bauru, e "objetiva formar profissionais para atuar nos diversos segmentos do processo de implantação da televisão com tecnologia digital. Serão oferecidas 24 vagas por ano. Com início previsto para agosto, as inscrições para o processo de seleção devem ocorrer entre junho e julho."

"De característica multidisciplinar, a estrutura curricular abrangerá estudos teóricos, metodológicos e práticos em comunicação, educação e tecnologia. Segundo a pró-reitora de Pós-graduação Marilza Vieira Cunha Rudge, o formato proposto para o curso traz benefícios à comunidade e acompanha as demandas do mercado."

Está dada a largada. Logo logo começam as inscrições. Eu não cheguei a conhecer ninguém da Unesp nos tempos em que estive envolvido com o SBTVD nem ouvi falar de nada que tenha sido produzido por lá no que se refere a TV Digital. Ainda não se sabe qual será o corpo docente e outros cursos devem pipocar pelo país ao longo do ano. Vale esperar para ver.

quarta-feira, 19 de março de 2008

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Britânicos trocariam TV por sexo

O Reino Unido é um lugar que tem um dos sistemas de TV mais avançados do mundo. Eu já sabia que os britânicos era viciados mas não a esse ponto.

Essa notícia que trago é de caráter desiformativo, ou seja, daquelas que não agregam nada. Apenas para entreter um pouco. E já que o tema do blog é TV. Imaginem só que outras loucuras as pessoas não fazer por TV ein?

Eu estou preparando uma série de texto com notícias interessante. Vou liberando-as assim que conseguir finalizar os textos. Por enquanto fiquem com esta noticia bizarra.

Pesquisa coloca TV plana à frente de sexo

Sexta-feira, 08 de fevereiro de 2008 - 15h42

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Simulador interessante pra quem ainda não imagina como será a interatividade na TV

O portal de notócias da Globo, o G1 publicou no final do ano passado um simulador interessante que ensina mais ou menos como funciona a navegação na TV e apresenta quais as diferenças entre a TV digital e a TV analógica.

Eles pecaram ao não colocar um "simulador de controle remoto" nesse simulador. Da forma como criaram, o usuário do simulador precisa clicar direto na "tela da TV" para fazer as ações, sendo que e na vida real a tela irá apenas indicar o que fazer e o usuário clicará no controle remoto.

Fora esse detalhe, todo o resto é bem interessante. Quem já usa a Sky ou a "NET Digital" já está habituado com esse meio de navegação (ex. os mosaicos de canais).

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Hillcrest Labs promove interface de usuário de ponteiro (como o mouse nos computadores) para TV

A notícia que se segue é a mera tradução desta notícia. Eu não sou lá um ótimo tradutor mas acredito que o contexto estará "entendível". Revolucionária a proposta da Hillcrest, apesar de ainda um pouco distante dos reles mortais brasileiros e suas novelinhas.
---
A Hillcrest Labs está promovendo uma interface de usuários "aponte e clique" [como o mouse nos computadores] para ser usada nas televisões. A empresa pioneira arrecadou US$ 25 mi em fundos para trazer esta tecnologia ao mercado. Seus dispositivos estão entre as várias inovações expostas nas Mostra Internacional de Eletro-Domésticos [International Consumer Electronics Show] em Las Vegas, EUA.

O aparelho, chamado de "Hillcrest Labs Home Interactive Media System" combina a interface gravifica "zoomável" [com capacidade de fazer zoom - aumentar ou diminuir certo ponto do conteúdo visual na tela] com uma tecnologia patenteada de controle remoto baseado em movimento chamado Freespace cujo qual percebe o movimento em três dimensões e o traduz na interação com a tela.

A Hillcrest desenvolveu um controle remoto no formato de anel (acima) que é segurando como um puxador. É um pouco complicado de se acostumar, mas permite navegação multidimensional na tela ao balançá-lo no ar, assim como se faz com um controle do video-game Wii.

"A Hillcrest Labs criou uma plataforma interamente nova e potencialmente [game-changing] para a televisão e outras formas de entretenimento doméstico", disse Jamie Kiggen da AllianceBernstein, a principal firma que financia o projeto. "Combinando o ponteiro com uma interface gráfica capaz de fazer zoom, a tecnologia deles promete alterar fundamentalmente como os consumidores interagem com suas TVs e com a mídia digital".

"Agora poderemos ter vários acordos com as grande companhias que panejam trazer nossa tecnologia ao mercado no futuro próximo", diz Dan Simpkins, o fundados e CEO da Hillcrest Labs. "Pretendemos trazer um novo paradigma de 'point-and-click' para a televisão e além dela"

O primeiro produto da linha "Freespace Tecnology" - da Hillcrest - a ser comercializado é o mouse "aéreo" sem-fio e recarregável Logitech MX Air (foto acima). Um kit-referência também está disponível a empresas que pretendem desenvolver produtos que utilizem dispositivos da linha "Freespace".

www.hillcrestlabs.com

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Interatividade com sistema digital muda propaganda na TV

"It's all about money!"
Não é de agora que se sabe que a interatividade vai fazer circular muito dinheiro no mercado...

TATIANA RESENDE
da Folha de S.Paulo

Os consumidores brasileiros mal se acostumaram com o "e-commerce" e já vão se deparar neste ano com o "t-commerce", comércio eletrônico que será viável por meio da TV digital, com as compras ao alcance de um clique no controle remoto.

Já é senso comum que a interatividade na TV aberta vai mudar a forma de fazer propaganda, mas resta saber como as emissoras vão adaptar o modelo de negócio, baseado em audiência, a uma nova realidade, que vai permitir tanta interação com um comercial que pode desviar completamente a atenção do seguinte.

As emissoras captam cerca de 60% dos investimentos em publicidade no país, o que comprova que qualquer mudança nessa mídia faz toda a diferença para os anunciantes.

"A TV paga tem um modelo de negócio mais fácil de adaptar à interatividade", diz Antonio João Filho, vice-presidente da Associação Brasileira de TV por Assinatura. Em 2006, 84% do faturamento das prestadoras veio da mensalidade dos assinantes, que começaram a se familiarizar com a interação comprando filmes pelo pay-per-view. A TV paga, porém, responde por menos de 4% dos investimentos em publicidade.

O que ainda parece um sonho futurístico vai estar disponível em breve para os consumidores, pelo menos para os mais abastados nas cidades que recebem o sinal digital, disponível agora só na Grande São Paulo e, em todo o país, até 2013. Os primeiros conversores com o software Ginga, aptos à interatividade plena (envio de dados às emissoras), devem chegar às lojas neste semestre, provavelmente com os comerciais interativos.

"As agências e os anunciantes vão querer correr para serem os primeiros, porque isso transmite uma imagem de modernidade", afirma Dalton Pastore, presidente da Associação Brasileira de Agências de Publicidade, sem detalhar o que já está em teste. Para ele, o que a tecnologia vai permitir que o telespectador faça é só um lado da moeda. "E o menos importante. Muito mais importante é o que ele vai querer fazer."

Pastore ressalta que os consumidores estão acostumados "a comprar as coisas indo ver, e isso não vai mudar em 2008". A questão é que não dá para prever o alcance de uma mudança dessa magnitude no meio de comunicação mais popular do país, presente em 93% dos lares, segundo dados do IBGE.

No entanto, como frisa Ricardo Monteiro, presidente do Comitê de Gestão de Negócios de Mídia da Associação Brasileira de Anunciantes, "a efetividade da lembrança de um comercial de TV tem caído de forma vertiginosa, e a audiência não alcança mais os patamares de poucos anos atrás". Segundo ele, 65% das pessoas que viam um comercial, em 1999, lembravam da marca. Em 2006, esse número foi de só 19%. "É interesse de todos procurar novas formas de comunicação."

Roberto Franco, presidente do Fórum de TV Digital, lembra que o padrão atual de modelo de negócio "foi construído ao longo de 60 anos de história da televisão". Logo, só o tempo vai definir o formato adequado à era digital. "Ninguém vai sair com um modelo pronto, acabado e campeão de mercado."

Para Ana Lúcia Fugulin, professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing, antes da interatividade, o principal atrativo serão as plataformas móveis, com celulares e aparelhos em meios de transporte com a mesma qualidade de recepção dos pontos fixos. Aliás, com tantas formas de assistir à TV, ela pondera que o telespectador vai querer também ampliação do conteúdo exibido. "O público já está mais exigente e vai ficar ainda mais."


Fonte: Folha Online (http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u360636.shtml)

E o Google não poderia ficar de fora...

Google desenvolve TV com acesso à web
Terça-feira, 08 de janeiro de 2008 - 09h24

Já estava demorando para alguém propor essa parceria com o Google, afinal eles são os proprietários de um dos maiores e mais respeitados portais de IPTV, o YouTube.

Sinto que a tendência é que, muito em breve, todos esses serviços como o YouTube e Joost disponibilizem APIs para que os produtores de vídeos apliquem interatividade em suas obras. A interatividade disponível atualmente nessas ferramentas normalmente não é síncrona nem relacionada diretamente com o conteúdo audio visual transmitido.

O simples fato de trazer o conteúdo do portal para um aparelho televisivo já é um primeiro passo para ir familiarizando o público com o novo jeito de assistir TV e exigir dos produtores dos portais uma interface mais simples (pois numa TV não se tem mouse nem teclado, apenas num simples controle-remoto) e funcional para acessar e interagir com o conteúdo.

A Apple já saiu na frente há um tempo e já tem seu dispositivo, o AppleTV, para botar na TV o conteúdo audio-visual de um computador como a Panasonic pretende fazer em parceria com o Google.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Vinheta de fim de ano da Globo e a transição do sistema de TV

Eu não tinha parado pra fazer a tal ligação, mas achei interessante esta nota que encontrei no site Brasil Wiki.

"Pois, no ano que é inaugurada a TV digital no Brasil e, uma nova torre de transmissão da Globo é ativada, na avenida Paulista, em São Paulo, em festa de muitas luzes e cores, a emissora apresenta a sua tradicional vinheta, na forma de um desenho animado de alta definição, onde os personagens, representando o seu grande elenco, aparecem envolvidos na construção simbólica da logomarca da empresa. Como se, em comemoração à chegada da TV digital, o elenco todo tivesse invadido ou, na pior das hipóteses, sido sugado pelo ciberespaço, o mundo digital, e passado a representar na zona chamada Segunda Vida (Second Life), um dos compartimentos do mundo virtual, onde seres vivos podem atuar, por meio de personagens, avatares, espécie de figuras de desenho animado.

Nada mais criativo, nada mais trabalhoso de construir, nada mais high-tech em termos de animação e divertimento. Emblemático, representativo, um registro louvável do ponto de ruptura entre gerações de tecnologias empregadas para se fazer televisão.

...