sexta-feira, 18 de maio de 2007

O precursor

O vídeo-game. Sim o vídeo-game é o precursor da TV interativa. Pode-se dizer que o computador é o precursor, afinal um video-game não é nada mais que um computador especialista. Mas o vídeo-game, na sua forma natural está muito mais ligado à um televisor.

Parece uma conclusão um tanto óbvia. Mas são raras as citações que relacionam TV interativa e os aparelhinhos de diversão ociosa. Pra ser sincero estou atrás de algum estudo que faça esta ligação de forma direta e não atigos que proponham jogos via controle-remoto.

Não há dúvida que o vídeo-game foi a primeira forma de dar vida à TV. A primeira tentativa de utilizá-la para um propósito não-passivo. Ele surgiu numa época em quea TV estava se popularizando com muita força nos EUA e também numa época onde muito do que era difundido nas ondas eltromagnéticas eram notícias sobre a guerra-fria, Vietnan e outros conflitos em que os americanos se envolveram.

O vídeo-game funcionou como uma forma de utilizar o aparelho televisivo para um fim divertido e que não encheria a cabeça das pessoas com mais coisas ruins ou sem graça. E foi a primeira vez onde uma ação do usuário provocava uma reação no que eles assistiam na TV.

É exatamente este o conceito que envolve a TV interativa: o usuário agir e a TV reagir. Já temos hoje em dia a possibilidade de interagir indiretamente com o uso de telefones, por exemplo. Indiretamente porque não é na TV que o usuário está provocando a ação. Mas é nela que se observa a reação.

Com o advento da TV digital observaremos a interatividade de forma direta. Onde o usuário irá realizar ações na própria TV, por intermédio de uma interface como o controle-remoto.

A seguir, algumas fotos do Magnavox-odyssey. O primeiro console doméstico. Dá uma certa nostalgia. Não cheguei a jogar num Odyssey, mas tive um Atari, um console um pouco mais evoluído mas ainda da primeira geração de video-games.



É interessante pensar nos jogos ao desenvolver aplicativos interativos. Lembre-se que eles precisam ser intuitivos e de facil manuseio. Se era possível fazer jogos bem divertidos com interfaces como o Odyssey, que possuia apenas dois potenciômetros e 1 botão. Porque é tão complicado fazer aplicativos para um controle-remoto cheio de botões que as pessoas (pelo menos a maioria), já estão acostumadas a utilizar?

Um comentário:

Bruno disse...

Gostei desse ponto da tv digital comparada ao video game!
Abraço!